Futebol
20h58 08 Junho 2021
Atualizada em 09/06/2021 às 08h34

Em meio às polêmicas da Copa América, Brasil vence o Paraguai pelas eliminatórias; jogadores fizeram manifesto

Por Marcelo The Back - Jornalista - MTB: 0020754/MG

A seleção brasileira entrou em campo na noite desta terça-feira (8) em Assunção no Paraguai pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022 no Qatar mergulhada em polêmicas, entretanto, pelo que se viu no gramado nada atrapalhou o rendimento dos atletas que dominaram e venceram os donos da casa por 2 a 0.

O jogo

O Brasil teve mudanças em relação a vitória contra o Equador, partida realizada na última sexta-feira (4). Gabigol deu lugar a Gabriel Jesus, Lucas Paquetá saiu para a entrada de Roberto Firmino e houve também a troca de goleiros entre Alisson e Ederson. Com isso a seleção de Tite assumiu uma nova formação com um atacante, recuando Neymar, com Gabriel Jesus e Richarlison pelas pontas.

As modificações deram certo e a seleção canarinho, que entrou em campo de azul, não deu espaços aos paraguaios e marcou pressão na saída de bola quase todo o jogo. Fez 1 a 0 com Neymar aos 4 minutos do primeiro tempo depois de jogada pela direita com Gabriel Jesus que cruzou. A bola passou por Richarlison, atrapalhado pelo zagueiro adversário, e sobrou para o atacante do Paris Saint German fazer com tranquilidade.

Ao longo do jogo o time brasileiro perdeu diversas oportunidades e o placar magro apresentava um possível sofrimento no fim da partida, mas o Paraguai não conseguia armar as jogadas e quase nunca era agudo e não criava chances. Até que nos acréscimos do segundo tempo em jogada individual de Neymar, Lucas Paquetá fez o segundo e fechou a vitória com uma batida no contrapé do goleiro Antony Silva.

Com a vitória, e o empate entre Colômbia e Argentina, o Brasil ampliou a vantagem na liderança com seis pontos a frente. Mais duas vitórias da seleção comandada por Tite, praticamente garante a vaga no Mundial.

Polêmicas

Os últimos dias foram repletos de polêmicas que envolveram a seleção, a CBF, a Conmebol e o governo brasileiro. Estiveram nas manchetes de quase todos os veículos de imprensa do país a Copa América, denúncia de assédio sexual contra o presidente da CBF, Rogério Caboclo, seguida de afastamento. Além de supostas armações para demissão de Tite após jogadores se posicionarem contra a realização da competição continental.

Tudo começou quando a população colombiana foi às ruas manifestar contra a reforma tributária proposta pelo governo local. Várias cidades do país tiveram protestos, vias foram fechadas, houve confronto com a polícia e vários manifestantes morreram. Partidas da Libertadores que seriam em cidades colombianas foram levadas para outros países. A Colômbia seria sede da Copa América e por causa dos conflitos a Conmebol optou por transferir a competição para outro país.

Foi oferecida a Argentina, mas o governo de Alberto Fernández, em razão da pandemia de Covid-19, rejeitou a oferta. Assim, o Brasil por meio do governo e a CBF aceitaram a proposta da Federação Sul-americana e acolherá o torneio. Após a divulgação, começou a enxurrada de críticas vindas de grande parte da imprensa e, até mesmo, o posicionamento contrário à realização de atletas de outras seleções.

Após tudo isso os jogadores brasileiros se colocaram contra a realização. A partir daí tiveram início ataques a Tite que partiram do filho do presidente, Flávio Bolsonaro, que chamou o treinador de “hipócrita e puxa-saco de Lula” e do vice-presidente, Hamilton Mourão, que criticou a seleção e cutucou o técnico dizendo: “O Cuiabá está precisando de um técnico, não tá?”.

Ainda durante toda essa confusão uma secretária do então presidente da CBF, Rogério Caboclo, denunciou o chefe por assédio sexual. A mulher gravou conversas com Caboclo que mostraram as ações do dirigente e que culminaram em seu afastamento. Em seguida, o jornalista André Rizek, do SporTV, disse que o presidente da CBF prometeu ao presidente do país, Jair Bolsonaro, a demissão do treinador da seleção e que a seleção seria treinada por Renato Gaúcho, apoiador do atual governo.

Manifesto

Após o término da partida no Paraguai os jogadores brasileiros publicaram em suas redes sociais o manifesto em razão de sua contrariedade sobre a realização da Copa América nas atuais condições do país.

"Somos contra a organização da Copa América, mas nunca diremos não à seleção brasileira", disseram os atletas no comunicado.

 

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